segunda-feira, 23 de abril de 2012

ANDAR...



Meus passos desvairados perdem-se em fim.
Sigo o que quero até achar quem procuro.
E nesse encanto de andanças procuro preencher-me de emoções.
Olhar ao léo e ver o céu...

Por mais que ande e encontre-me comigo, sinto em tudo
um pouco de todos, rapidamente me esbaldo no desejo de parar!

Por mais que eu tente  afastar-me de tudo, sempre ando lado a lado comigo.
Sempre vivo com suas recordações e minhas tristezas...abraço-me!
Há tantas coisas e momentos que o tempo não pode parar.
Meu norte é minha morte, já que de certeza temos isso!
Minha sorte é o lugar que ainda não achei, e ando e ando...
As pegadas do meu destino, são profundas a cada ano.

Ah, que se derá os tempos de primaveras...
Ah, que já foi outonos duradouros
Ah, meu verão foi na prisão.
E esse inverno que insisti em acompanhar-me!

Minh'alma gélida não deixa se aproximar.
Meu corpo estranho de cicatrizes de amedrontar.
Meu caminho é lento, minha idade é rápida.
Minha hora vai chegar...e continuarei a andar!




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