domingo, 25 de março de 2012

Valor merecido.

Meu peito aberto, minh'alma nua, minha caricatura é meu espelho, vejo-me assim...
posso estar só, mas sou de todo mundo;
dos que me aceitam e dos que me toleram,
dos falsos pálidos e dos carnudos.


Direto no coração da liberdade e nas asas dos sonhadores,
atiro sem parar, mesmo que acerte em quem não queira;
mas distribuo paixão e amor a arte, a quem acertei de tabela,
meu rosto deformado se transforma em serpentina, cheia
de cores e efeitos, para os caretas me olharem com inveja...


Enquanto os falsos profetas enfeitam o inferno com suas cobais,
profetizo com ênfase o apelo do desvalido que honesto se faz de vencido,
e antes que se raia o sol de vermelho e a lua de lilás, acredito na
volta dos que leem na pele dos imortais.


Me rebelei contra as correntes do padronismo, e me indignei com motivo,
fico triste quando escuto que não há valor merecido, para o pobre esquecido.
Me faço de cansado, até para não ser percebido, e para não ser muito demagogo,
te faço uma indagação agora que tem lido: Será que estou sendo duro demais comigo?





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